segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Liliana

Hoje como ontem, amanhã talvez diferente...
Não faz muito nexo esta frase é verdade, mas eu nunca fui alguém a quem o termo se pudesse aplicar... como alguém disse "és o amigo mais estranho que tenho, mas AMIGO!"; verdade também é que sem nexo algum agora me vejo neste dilema...
Pergunta... devemo-nos apaixonar por alguém e depois guardar esse sentimento? Bem, a resposta não sei, cá isso é com cada um de vós... mas eu cá foi coisa que não fiz, quer dizer, não propriamente, ou seja: dizer eu disse, mas guardei o "fazer". Talvez por tu seres aquela a quem o título de "melhor amiga" cabe, talvez por ele ser o irmão mais velho que eu nunca tive... enfim... apenas sei que apesar de tudo queria é que vocês fossem felizes... guardei tudo o que sentia por ti (e ainda sinto) em prol disso mesmo... mas agora... agora as coisas mudaram... Olho para ti e não vejo mais ninguém... não, não me refiro a que vagueis sozinha, digo sim aquela pessoa que era dona dos teu lábios, que te punha aquele brilho nos olhos... onde foi ele?
Não quero que me expliques o porquê, nem como, nem quando de ele já não estar lá... diz-me apenas: lembras-te ainda daquela noite no banquinho de jardim? de tudo o que eu te disse à 5 anos?
Ainda bem...
Amanhã voltamos para acabar essa conversa... e ver onde ela nos leva!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Patrícia (Tixinha)

Mais uma vez o passado... sim, ele volta sempre... mas nem todas a vezes sendo algo triste para me deixar na melancolia... ás vezes até me faz recordar coisas boas, e esta é sem duvida uma delas; um bom exemplo de como as coisas curtas por vezes são as mais intensas...
Acho que ainda hoje me rio só de pensar naquela tua cara encostada ao sofá meio a dormir meio acordada quando te perguntei se te doía alguma coisa... foi daquelas respostas em que mais valia teres-me dito "desampara-me a loja"... ok, talvez estivesse a ser um pouco chato, mas só estava era preocupado contigo.
Entre o característico som do hambúrguer congelado do Miguel (afinal aquilo não tinha nada de crocante..estava era mal cozinhado) e as cantorías da Benedita a coisa mais bonita era mesmo o silêncio que fazias... aliás, talvez seja aquilo que melhor te define, a beleza... tão simples mas ao mesmo tempo tão cativante que mesmo assim apesar de tudo, foi em ti que reparei... é...
Um dia eu aí volto, continuarmos aquele olhar que deixámos a meio...

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Patrícia

Hoje o passado voltou a seguir-me.... mas desta vez foi bom... é verdade que há uma luz ao fundo do túnel afinal de contas... (suspiro), haja alguém que me faça rir!
Alguém de quem eu tenho uma curta lembrança, alguém que não cheguei a amar... sim eu sei, faltou tempo para tal... afinal de contas o stress ataca em todas as frentes, até ao coração ele vai bater a porta... mas deixá-lo estar... um pouco de adrenalina nunca matou ninguém, mas desgostos de amor já...
Curioso é pensar que apesar do facto me continuas a fazer sorrir!
Devia-te odiar, ok, odiar não, é demasiado forte, mas talvez teres assim... bem... uns "pontinhos" a menos... a verdade é que não, esse sorriso teu contagia, ainda me lembro bem dele, oh sim!
Talvez tão característico como as tuas sardas (que eu sempre gostei) foi o teu beijo... inesquecível... ainda hoje penso nele... infelizmente apenas por uma curta razão... foi um único...
Deixaste-me é verdade, mas a culpa também foi minha... porque não corri eu atrás de ti? Oh bem... agora é tarde, Inês não está morta, mas é tarde.... ou não... alguém sábio disse que "mais vale tarde do que nunca", espero então que esta história tenha um final... ou melhor, um início.. ou ainda melhor... tirem lá o filme da nossa vida da função "pause", e façam-no continuar... porque ninguém sabe do futuro, mas tem bem presente o passado!

Mafalda

Olho para trás.... vejo os seis anos que passaram desde que te vi pela 1ª vez... o "choque"... aquele palpitar acelerado do meu coração, uma sensação boa mas ao mesmo tempo estranha, ainda para mais para com alguém que via pela 1ª vez...
Hoje encontro-me aqui... sozinho... olho para algumas fotos tuas e lembro-me de bons momentos... alguns maus também... mas em todos eles aprendi algo, e pouco a pouco fui descobrindo a razão daquela reacção de há seis anos atrás... afinal de contas porque precisei eu de tanto tempo assim para a descobrir? não era óbvio? Ok... não era... veio a ser...
Passaram-se os anos e aqui estamos nós... inseparáveis... talvez longe é certo, pois Roma ainda não fica ao virar da esquina, mas sempre com um bocadinho um do outro guardado onde mais importa...
Eu deveria ter ficado feliz por ti, por teres conseguido realizar um dos teus sonhos... mas não... não fiquei... tu foste atrás do teu e ao ires acabaste com o meu... sim, sinto a tua falta, aliás, eu já sabia que a ia sentir logo desde ínicio... mas não assim... não da forma como me magoa o facto de não te por tocar.
Volto a olhar para o relógio... já é terça-feira por agora... estou um dia mais perto de ti, mais perto da melhor prenda de natal que me podem dar este ano: o teu regresso... ou talvez não... talvez seja melhor assim, não vires... tu sabes porquê... sabes aquilo que agora carregas em ti, aquilo que eu semprei sonhei que pudesse um dia vir a ser meu... mas não o é, e embora o facto de um dia poder ouvir alguém a chamar-te "mãe!" me faça sorrir, ao ouvir a voz dentro de mim só tenho vontade de chorar... pois mais que teu amigo, tu sabes aquilo que sou... aquilo que és e aquilo que me fazes sentir....
Deu-me "gozo" lutar para ver quem realmente és, ultrapassar a tal "carapaça" que tu dizes envergar, pois sempre acreditei que debaixo desse teu "glaciar" fosses o ursinho de peluche que eu sempre te fiz ser... a mais bela rosa...
Alguém um dia fez uma música intitulada "Every rose has his thorn" (Cada rosa tem o seu espinho), eu agora faço dela estes breves momentos... pois antes que acredite que os meus olhos me traem, quero ouvi-lo da tua boca.... "amo-te"